quinta-feira, 14 de abril de 2011

PÁSCOA ACOLHEDORA



Por Fernanda Sabatinelli (Assistente Social)

Nesta época, onde aproxima-se a data cristã da PÁSCOA e o seu significado de ESPERANÇA e  RENOVAÇÃO DE VALORES é amplamente discutido, registramos o papel das famílias acolhedoras no processo de RECOMEÇO das crianças e adolescentes acolhidos em seus lares.

Ser Família Acolhedora significa fazer parte de um processo de MUDANÇA: de valores, de vida, de perspectiva de futuro, pois esta, juntamente com  os técnicos do Programa e outros parceiros, colabora para a superação das dificuldades da Família de Origem e para o desenvolvimento social, intelectual e afetivo dessa criança ou adolescente.

A decisão de uma família em se tornar acolhedora, necessita do desejo e da aceitação de todos os seus membros, pois cada um tem seu papel e sua responsabilidade nos cuidados e assistência para com o acolhido. Torna-se agente de um processo de alteração na história de vida de outras pessoas, permitindo a RECONTRUÇÃO dos vínculos entre os membros de um família, que momentaneamente está FRAGILIZADA.

Tornar-se uma Família Acolhedora é: ser solidário, é ter a satisfação em acolher um ser humano em desenvolvimento, durante o período em que ele se encontra vivenciando uma situação de extremo risco, é amar e dedicar-se com a certeza de que irá colaborar com os outros, é ter o DESEJO de fazer os outros felizes.

FELIZ PÁSCOA  a todas as famílias acolhedoras que trazem a esperança desde recomeço e permitem fazer parte desta história !

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Tsunami Brasileiro



Por José Anísio da Silva (Assistente Social)

O capitalismo mundial não conhece limites na busca desenfreada para a obtenção de interesses econômicos no domínio de um país sobre o outro. Esta realidade tão antiga e levada ao extremo no tempo presente não poupa nem mesmo a natureza – que já deixou de ser mãe há muito tempo -. Descaracteriza os equipamentos próprios do meio ambiente.

O sistema econõmico capitalista está acabando com a vida humana causando a degredação dos recursos naturais existentes no planeta e provocando desgraças para os países e famílias mais pobres(ricos também).

O que vemos na TV, imagens de inundações expressivas, enchentes sem precedentes na história, desmoronamentos de barrancos e encostas, e mais recentemente, os ocidentais tsunamis, nada mais são do que a mão ganciosa dos países na expansão de seus territórios econômicos, de seus domínios e organizações bélicas e nucleares.

O discurso capitalista, a ordem do capital não está interessada na felicidade das pessas e dos povos. O que vale para os donos do mundo – os G-4, – os G-20, é a saúde financeira de seus agentes e aliados financeiros.

O mundo está comovido com o desastre das águas no Japão. Mas, e o nosso tsunami? O tsunami brasileiro da injustiça social, da violência e da impunidade – das mortes provocadas pela corrupção na condução pública do país. As desgraças causadas às famílas e países vem do desequílibrio provocado pela ganância do capital na exploração fiananceira dos recursos naturais de um país com tradição tecnológica no enfrentamento de terremotos e marremotos e também, no caso brasileiro, pela normalidade cínica de nossos representantes políticos que “fazem onda” com a nossa vida.

O capitalismo está com os dias contados no sentido de que é incompatível com a emancipação verdadeiramente humana das pessoas. Uma outra sociabilidade, um outro mundo é possível. Não tem como ser feliz sendo pobre.

E aqui cabe apostar todas as fichas no governo Dilma que deseja fazer deste país, um país rico – um país sem miséria. É pagar ver.