quarta-feira, 12 de maio de 2010

Tempo de união

Por Letícia da Cunha Barros Bavuso e Rose Salomão Condé
Assistentes Sociais da AMAC

A década de 80 representou um marco na história do Brasil. Foi um tempo marcado pela busca da transformação, pela mudança e pela redemocratização do país. A Constituição Federal de 88, conhecida posteriormente como Constituição Cidadã, trouxe à tona o sonho e a possibilidade de pensar num país para todos e com a participação de todos.

Nesse tempo de mudança e crescimento a Assistência Social também caminhou e se fortaleceu em todo país, A exemplo de várias experiências ocorridas de norte a sul, Juiz de Fora encontrou seu caminho de investimento e fortalecimento na área da assistência através da criação da Associação Municipal de Apoio Comunitário, em 1985.
Criada para executar a Assistência Social no município, aos poucos a AMAC foi crescendo, ampliando sua atuação e se tornando importante demais para toda cidade de Juiz de Fora.

Juntamente com o fortalecimento da AMAC, funcionários comprometidos com a causa sempre trabalharam e se capacitaram para que houvesse a construção de Políticas Sociais que estivessem acima de qualquer questionamento. Infelizmente, após 25 anos de trabalho, ao invés de comemorações nos deparamos com questionamentos duros, e intervenções jurídicas.

Mesmo diante de tantas dificuldades, a AMAC continuou surpreendendo, através da eleição, pela primeira vez, de um funcionário para ser diretor presidente  da Instituição. Além de todo preparo, dedicação e comprometimento de Marcelo Gaio, este funcionário-diretor trouxe consigo a AMAC dentro do coração, enfrentando várias adversidades, porém demonstrando estar mais forte do que nunca para enfrentá-las.

A coragem e a determinação trouxeram a certeza e a lembrança  de que a AMAC tem identidade própria, executa serviços de assistência social, promove a inclusão  e colhe, ao longo desse tempo, muitos bons resultados.

Neste momento, mais do que nunca, devemos lembrar e exigir o respeito aos funcionários que sempre lutaram, trabalharam e acreditaram na construção de um trabalho pautado na idoneidade, visando o bom atendimento ao público da Assistência Social.

Hoje, mais do que lamentar todo os questionamentos, devemos ter o orgulho e a satisfação de termos tido como colega de trabalho alguém que parece ter entregue a vida ao seu ideal de luta e defesa da AMAC.

De agora em diante, nos resta erguer a cabeça e continuar a caminhada, não esquecendo nunca que se um coração parou de bater , com certeza fortaleceu a batida de muitos outros. Quando uma pessoa trabalha na AMAC e compreende a essência de suas ações, nunca tem dúvida de que vale a pena defendê-la.


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