quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Promad e Comitê da Cidadania


O Comitê da Cidadania da Arquidiocese de Juiz de Fora e o comitê mirim da Escola Municipal Dr. Adhemar Rezende de Andrade esteviveram juntos no Promad/AMAC para levar aos jovens uma reflexão sobre cidadania e o uso consciente do voto.




Confira fotos do evento e a réplica do texto distribuído aos adolescentes :


A professora Eliane de Souza Ferreira


A equipe Promad e do Comitê da Cidadania ao fundo


O jovem Moisés Moura, 13 anos, em discurso


um olhar atento



Existem dois tipos de políticos:
* Os que se oferecem aos olhos do povo;
* e os que oferecem olhos ao povo.

Os primeiros ficam cada vez mais visíveis. Com suas imagens produzidas-polidas- ensaiadas- aparecem nos jornais, nos cartazes, na TV e, como a madrasta da Branca de neve, Não se cansam de perguntar: " Espeho, espelho meu, haverá neste país político mais bonito que eu? E fazem promessas, e inauguram obras, e se proclamam como aqueles que têm o poder de transformar os desejos do povo em realidade. E assim, pela sedução das coisas que se dão, as pessoas se vendem por preço baixo. O povo, então fica fraco, pedinte, agradecido. Em resumo: eleitorado fiel. Os inauguradores de obras, por não sonharem os sonhos do povo, em cada obra que inauguram, inauguram- se mesmos- e tratam de gravar-se em placas de metal, pois sabem que, se não fosse de bronze, seriam logo esquecidos.

Mas os líderes que oferecem novos olhos ao povo são de outro tipo. Eles são políticos que inauguram povos. Sabem que o que importa não é que sejam vistos pelo povo, mas que o povo possa ter um mundo novo através deles. Não se preocupam com a admiração narcísica de sua imagem. Mas desejam muito que o povo aprenda a admirar horizontes novos para onde caminhar.

 Sabem que um povo acontece quando as pessoas dão as mãos, em busca de um sonho comum.

                                                             Adaptação do texto : "Construir Povos", de Rubem Alves.
 In: ALVES, Rubem. Conversas sobre Política. Campinas, Verus, 2002.  P.101 a 104.




Madara de Castro Maciel , Elias Arrudas e Felipe Felix

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