terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Fazendo bem o que bem faz a todos



Mario Antonio Marco Silva - Captação de Recursos da AMAC

Você já deve ter percebido, de uns tempos pra cá, o uso de expressões, antes incomuns, agora presentes no diálogo cotidiano. Estou me referindo a  sustentabilidade, reaproveitamento, postura ambiental, comprometimento social e tantos outros conceitos que poucos anos atrás quem os pronunciavam eram vistos com estranheza e desconfiança. Pois é, as coisas mudam; as pessoas também. 

Aliás, o mundo muda; às vezes pra melhor, às vezes não. É por isso que essas expressões surgem e ressurgem com intensidade. Na verdade elas despertam em nós o sentimento de repulsa às ações danosas à existência humana como que antíteses aos eufemismos. 

A partir dessa reflexão, pudemos vivenciar em São Paulo, no evento ONG BRASIL, fatos muito interessantes. O maior deles foi conhecer pessoas e ideias comprometidas com o respeito à vida ampla, geral e irrestrita. Gente comum, sem super poderes, que resolveu reagir à provocação insana do consumismo, da agressão ao meio em que vivemos, do descompromisso com a existência. Pode até soar piegas mas eu estou falando sério, muito sério, mesmo porque, nós da AMAC, já fazemos isso há vinte e seis anos. 

E podemos nos orgulhar, sim,  pois, nosso compromisso com o outro sempre foi a nossa causa e o nosso principio. E, se projetamos em nossas ações um mundo melhor e mais justo, foi com alegria que encontramos em São Paulo outros tantos, iguais em princípio, dispersos pelo nosso Brasil. Grupos de amigos, vizinhos e colegas de trabalho que se reuniram para agir, fazer a diferença, mudar o mundo.

Pessoas sérias mobilizando outras iguais, para, por exemplo, recolher pilhas usadas e dar um destino ecologicamente correto à sucata, por puro respeito ao solo que nos alimenta e nos dá a vida. Outras tomadas pelo amor aos animais; outras tantas pela solidariedade ao semelhante que, por razões diversas, atravessam turbulências na trajetória. Outras e outras e outras.... É bom saber que, apesar das atitudes humanas equivocadas, ainda tem muita gente que faz a diferença, que faz por merecer um planeta melhor, que justifica sua existência.

Certa vez meu sábio avô, exemplo de ética e postura,  me disse: “faça sua parte e esqueça. Sua maior recompensa é sua consciência”. Que a AMAC continue, a exemplo de quem é exemplo, fazer sempre a diferença na vida de todos nós. É assim que somos e é assim que sempre vamos ser. Vale a pena. 

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